Nesta aula, faremos a leitura e atividades
sobre um gênero textual muito envolvente:
Romance
de Aventura
Tenho
certeza, que você irá gostar muito.
Vamos
começar?
Escola Estadual Presidente Kennedy |
Aluno (a):
Turma: 6º___ |
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Patrícia Bilotti |
Conteúdo: Romance de Aventura |
Aula: 7ª
Mês: agosto
Data: 26/08/2020 |
Orientações:
1°- Fazer o cabeçalho, conforme o exemplo acima.
2º - Leia o texto a seguir, depois faça as atividades.
(Não copie o texto, somente coloque o nome dele e do autor).
3º - A correção será na sexta-feira (29/08).
4º NÃO É NECESSÁRIO enviar esta atividade para a professora.
O que é mesmo um Romance de Aventura?
A
Criatura
A tempestade tornava a
noite ainda mais escura e assustadora. Raios riscavam o céu de chumbo e a luz
azulada dos relâmpagos iluminava o vale solitário, penetrando entre as árvores
da floresta espessa. Os trovões retumbavam como súbitos tiros de canhão, interrompendo
o silêncio do cenário [...].
Alimentadas pela chuva
insistente, as águas do rio começavam a subir e a invadir as margens,
carregando tudo o que encontravam no caminho. Barrancos despencavam e árvores
eram arrancadas pela força da correnteza, enquanto o rio se misturava ao resto como
se tudo fosse uma coisa só. Mas algo... ou alguém... ainda resistia.
Agarrado
desesperadamente a um tronco grosso que as águas levavam rio abaixo, um garoto
exausto e ferido lutava para se manter consciente e ter alguma chance de sobreviver.
Volta e meia seus braços escorregavam e ele quase afundava, mas logo ganhava novas
forças, erguia a cabeça e tentava inutilmente dirigir o tronco para uma das margens.
De repente, no período
de silêncio que se seguia a cada trovão, ele começou a ouvir um barulho
inquietante, que ficava mais e mais próximo. Uma fumaça esquisita se erguia à frente,
e ele então compreendeu: era uma cachoeira! [...]
Num pulo desesperado,
agarrou o ramo de uma árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e
soltou o tronco flutuante, que seguiu seu caminho até a beira do precipício e
nele mergulhou descontrolado.
A tempestade prosseguia e cegava o garoto, o rio continuava seu curso feroz e a cachoeira rosnava bem perto de onde ele estava. De repente, percebeu que a distância entre uma das margens e o galho em que se pendurava talvez pudesse ser vencida com um pulo. Deu um jeito de se livrar da camisa molhada, que colava em seu corpo e tolhia seus movimentos. Respirou fundo para tomar coragem.
Se errasse o pulo,
seria engolido pela queda d’água... mas, se acertasse, estaria a salvo. Viu que
não tinha outra saída e resolveu tentar. Tomou impulso e [...] conseguiu alcançar
a margem. [...]
Ficou de pé meio
vacilante e examinou o lugar em torno, tentando decidir para que lado ir. Foi
quando ouviu um rugido horrível, que parecia vir de bem perto. Correu para o lado
oposto, mas não foi longe. Logo se viu encurralado em frente a um penhasco gigantesco,
que barrava sua passagem. O rugido se aproximava cada vez mais.
Estava sem saída. De um
lado, o penhasco intransponível; de outro, uma fera esfomeada que o cercava
pronta para atacar. Então, viu um buraco no paredão de pedra e se meteu dentro
dele com rapidez. A fera o seguiu até a entrada da caverna, mas foi surpreendida.
Com uma pedra grande que achou na porta da gruta, o garoto golpeou a cabeça do
animal com toda a força que pôde e a fera cambaleou até cair, desacordada.
Já fora da caverna, ele
examinou o penhasco que teria que atravessar antes que o bicho voltasse a si.
[...]
Foi quando uma águia
enorme passou voando bem baixo e o garoto a agarrou pelos pés, alçando voo com
ela. Vendo-se no ar, olhou para baixo, horrorizado. Se caísse, não ia sobrar
pedaço. Segurou com firmeza as compridas garras do pássaro e atravessou para o outro
lado do penhasco.
O outro lado tinha um
cenário muito diferente. Para começar, era dia, e o sol brilhava num céu sem
nuvens sobre uma pista de corrida cheia de obstáculos, onde se posicionavam motocicletas
devidamente montadas por pilotos de macacão e capacete, em posição de largada.
Apenas em uma das motos não havia ninguém.
A águia deu um voo
rasante sobre a pista, e o garoto se soltou quando ela passava bem em cima da
moto desocupada. Assim que ele caiu montado, foi dado o sinal de largada.
As motos aceleraram ruidosamente e partiram em disparada, enfrentando obstáculos como rampas, buracos e lamaçais. O páreo era duro, mas a motocicleta do garoto era uma das mais velozes. Logo tomou a dianteira, seguida de perto por uma moto preta reluzente, conduzida por um piloto de aparência soturna. [...]
Inclinando o corpo um
pouco mais, o garoto conseguiu acelerar sua moto e aumentou a distância entre
ele e o segundo colocado. Mas o piloto misterioso tinha uma carta na manga: num
golpe rápido, fez sua moto chegar por trás e, com um movimento preciso, deu uma
espécie de rasteira na moto do garoto.
A motocicleta derrapou
e caiu, rolando estrondosamente pelo chão da pista e levantando uma nuvem de
poeira. O garoto rolou com ela e ambos se chocaram com violência contra uma
montanha de terra, um dos últimos obstáculos antes da chegada.
A moto negra ganhou a
corrida, sob os aplausos da multidão excitada, e o garoto ficou desmaiado no
chão.
Com um sorriso
vitorioso, Eugênio viu aparecer na tela as palavras FIM DE JOGO.
Soltou o joystick e
limpou na bermuda o suor da mão. [...]
Laura Bergallo.
A criatura. São Paulo: SM, 2005. p. 37-44. LEITURA 2 Romance de aventura
1. Podemos classificar esse texto como:
a. ( ) uma narrativa de ficção
b. (X) uma narrativa de aventura
c. ( ) uma descrição
d. ( ) um conto
2.
O personagem principal da história a quem
também chamamos de protagonista é quem vivencia muitas aventuras. Quem é o protagonista do texto acima? Explique.
O menino que está jogando joystick.
Qual é o foco narrativo apresentado no texto?
a. ( ) primeira pessoa
b. (X ) terceira pessoa
4.
Observe o trecho extraído do texto:” Num pulo desesperado, agarrou o ramo de uma
árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e soltou o tronco flutuante,
que seguiu seu caminho até a beira do precipício e nele mergulhou descontrolado...”
Esse trecho apresenta
narrador:
a. ( ) personagem
b. (X) observador
5.
O texto apresenta dois cenários diferentes. Abaixo escreva (A) para descrições que
representam o primeiro cenário e (B) para descrições que representam o segundo
cenário.
a. (B) O piloto misterioso.
b. (A) A tempestade tornava a noite ainda mais
escura e assustadora.
c. ( B) O sol brilhava.
d. (A) Raios iluminavam os céus e a luz do relâmpago iluminava o vale.
e. (A) garoto exausto e ferido lutava para se manter consciente.
f. (B) As motos enfrentavam obstáculos.
Escola Estadual Presidente Kennedy |
Aluno (a): Turma: 6º___ |
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Patrícia Bilotti |
Conteúdo: Romance de Aventura - Produção Textual |
Aula: 8ª Mês: agosto Data: 26/08/2020 |
Orientações:
1°- Fazer o cabeçalho, conforme o exemplo acima.
2º - Leia o texto a seguir, depois faça as atividades.
(Não copie o texto, somente coloque o nome dele e do autor).
3º - A correção será na sexta-feira (29/08).
4º É necessário enviar esta atividade para a professora.
Quero saber sua opinião sobre o texto
Responda os questionamentos abaixo e envie para mim.
Você considera o texto "A criatura" uma leitura envolvente? Explique.
O desfecho (fim da narrativa) surpreendeu? Por quê?
Resposta Individual
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