Na semana passada, revisamos
“Notícia” e
na aula de hoje, iremos revisar
o
Contos populares (ou folclóricos) são narrativas passadas de geração em geração. Elas não têm autor conhecido. Cada história é aumentada e modificada à medida que vai sendo repetida. A autoria é atribuída ao povo — folk, em inglês. Daí se origina a palavra folclore. Muitos contos populares são bastante antigos. Passando de boca em boca, não eram escritos. Mantinham-se vivos graças à memória dos contadores de histórias.
Escola Estadual Presidente Kennedy |
Aluno (a): Turma: 6º___ |
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Patrícia Bilotti |
Conteúdo: Conto Popular |
Aula: 3ª Mês: agosto Data: 12/08/2020 |
1°- Fazer o cabeçalho, conforme o exemplo acima.
2º - Leia o texto a seguir, depois copie e resolva as atividades.
(Não copie o texto, somente coloque o nome dele e do autor).
(Contos populares do Brasil – Pernambuco)
Havia dois homens, um rico e outro pobre, que
gostavam de fazer peças um ao outro.
Foi o compadre pobre à casa do rico pedir um pedaço
de terra para fazer uma roça. O rico, para fazer peça ao outro, lhe deu a pior
terra que tinha.
Logo que o pobre teve o sim, foi para a casa dizer
à mulher, e foram ambos ver o terreno. Chegando lá nas matas, o marido viu uma
cumbuca de ouro, e, como era em terras do compadre rico, o pobre não a quis
levar para a casa, e foi dizer ao outro que em suas matas havia aquela riqueza.
O rico ficou logo todo agitado, e não quis que o
compadre trabalhasse mais nas suas terras.
Quando o pobre se retirou, o outro largou-se com a
sua mulher para as matas a ver a grande riqueza. Chegando lá, o que achou foi
uma grande casa de marimbondos; meteu-a numa mochila e tomou o caminho do
mocambo do pobre, e logo que o avistou foi gritando:
“Ó compadre, fecha as portas, e deixa somente uma
banda da janela aberta!”
O compadre assim fez, e o rico, chegando perto da
janela, atirou a casa de marimbondos dentro da casa do amigo, e gritou:
“Fecha a janela, compadre!”
Mas os marimbondos bateram no chão,
transformaram-se em moedas de ouro, e o pobre chamou a mulher e os filhos para
as ajuntar.
O ricaço gritava então:
“Ó compadre, abra a porta!” Ao que o outro
respondia:
“Deixe-me, que os marimbondos estão-me matando!”
E assim ficou o pobre rico, e o rico ridículo.
Disponível em< http://www.poeteiro.com/2017/12/a-cumbuca-de-ouro-e-os-marimbondos.html> Acesso em 10 de
jul. de 2020.
1. Com que finalidade o texto acima foi
escrito?
a. ( )
Narrar fatos do cotidiano, geralmente colhidos no noticiário jornalístico.
b. ( )
Informar o leitor sobre um acontecimento.
c. ( X )
Entreter, despertando a imaginação, sentimentos ou reflexão.
d. ( ) Convencer
sobre a boa qualidade de um determinado produto.
2. Como você avalia a
atitude do compadre pobre ao contar para o rico, que havia encontrado uma
cumbuca de ouro? Ele agiu certo ou não? Justifique.
Resposta pessoal.
3. Como você
avalia a atitude do compadre rico ao levar a casa de marimbondos ao compadre
pobre? Ele agiu certo ou não? Justifique.
Resposta pessoal.
4. Identifique no conto acima os quatro
diferentes momentos da ação, preenchendo o quadro a seguir.
Situação inicial (Apresenta os personagens e
algumas informações da história.) |
Está
no 1º parágrafo. |
Conflito (Mostra o surgimento de um problema
ou complicação.) |
Vai do 2º até ao 4º parágrafo. |
Clímax (Parte
mais envolvente da história, momento de maior tensão.) |
Vai
do 5º até ao 8°parágrafo. |
Desfecho (É a solução do conflito produzido
pelas ações dos personagens). |
Vai do 10º até ao 13º parágrafo. |
5. Nesse texto, há presença de um narrador:
a. ( ) personagem,
pois o pobre conta sua própria história.
b. ( ) personagem,
porque o compadre rico narra sua vida.
c. ( )
observador, porque conta a história e ainda faz parte dela.
d.(X) observador, pois
ele apenas narra os fatos sem participar da história.
6. O conto trouxe algum ensinamento para você? Se sim, qual?
7. Marque um X na alternativa que
justifica o uso das aspas:
“Ó compadre, abra a
porta!” Ao que o outro respondia:
“Deixe-me, que os
marimbondos estão-me matando!”
a. ( )
Utilização de termos em língua estrangeira.
b. ( X )
Falas dos personagens.
c. ( )
Indicação do pensamento das personagens.
d. ( )
Uso de termos em um sentido diferente do habitual.
8. Observe os termos destacados. Reescreva as frases,
substituindo-os por outros que tenha o mesmo significado.
a. Havia dois homens, um rico e outro pobre,
que gostavam de fazer peças um ao outro.
Havia dois homens, um rico e outro pobre, que gostavam de fazer brincadeiras um ao outro.
b. Logo que o pobre teve o sim,
foi para a casa dizer à mulher...
Logo que o pobre teve o consentimento, foi para a casa dizer à mulher...
c. Chegando lá nas matas, o marido viu
uma cumbuca de ouro...
Chegando lá nas matas, o marido viu uma cabaça / pote / jarro de ouro...
d.(...) tomou o caminho do mocambo do
pobre (...)
(...) tomou o caminho do casebre / tapera do pobre (...)
e. “Ó compadre, fecha as portas, e deixa
somente uma banda da janela aberta!
“Ó compadre, fecha as portas, e deixa somente uma parte da janela aberta!
Escola Estadual Presidente Kennedy |
Aluno (a): Turma: 6º___ |
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Patrícia Bilotti |
Conteúdo: Conto Popular - produção Textual |
Aula: 4ª Mês: agosto Data: 14/08/2020 |
Orientações:
1°- Fazer o cabeçalho, conforme o exemplo acima.
Vamos praticar a produção de um conto?
O início da história já está pronto, você deverá dar continuação. Siga as orientações:
·Já foi apresentado o conflito (significa um desafio, aventura ou um problema para as personagens).
· Você deverá resolver esse conflito, criando o clímax (parte mais envolvente da história) e o desfecho (um final criativo para o texto).
Fiquem atentos! São duas propostas:
Proposta para as meninas:
A onça
Um dia, cansada de ser enganada pelo macaco, tive uma grande ideia.
No final da tarde, fui até a beira do único riacho da floresta e chamei a jararaca. Contei a ela que o macaco estava proibido de beber água naquele lugar.
Eu tinha certeza de que ele não aguentaria e, no outro dia, bem cedinho, apareceria por lá. Deitei-me à beira do riacho e esperei.
Proposta para os meninos:
O macaco
A onça pensa que um dia vai conseguir me pegar! Coitada! Ela tem força, mas eu sou muito esperto.
Certo dia a onça espalhou pela floresta a notícia de que eu não poderia beber água no riacho. Não me apavorei. Mas, no dia seguinte, a sede aumentou e eu tinha que pensar em um jeito de despistar aquele bicho de pintas pretas...
Do alto da árvore eu vi uma formiguinha carregando uma folha e então pensei: por que não me disfarçar de bicho-folha?
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