quarta-feira, 7 de outubro de 2020

1ª aula

 

       Estamos de volta!!!!





   De leituras envolventes e                interpretações.

 

Escola Estadual Presidente Kennedy

Aluno (a):                                                                                               Turma:  6º___

Disciplina: Língua Portuguesa                                             Professora: Patrícia Bilotti

Conteúdo:  Lendas - Leituras e interpretações

Aula: 1ª                                           Mês: outubro                           Data: 07/10/2020

Orientações:
1°- Fazer o cabeçalho, conforme o exemplo acima.

- Fazer a leitura atenta dos textos e desenvolver as atividades (copiar as atividades no caderno, não é necessário copiar os textos, somente os títulos).

3º - Para finalizar, tire uma foto do gabarito e envia para a professora, até a próxima quinta-feira (07/10), às 18 horasDepois desse prazo, não será mais válido, porque na sexta-feira (08/10),  já é dia da correção. Ok?





O misterioso Boitatá

  Havia uma cobra imensa que  sossegada em sua cova. Para que conseguisse ver alguma coisa, precisava abrir muito os olhos. Dessa forma, suas pupilas ficaram dilatadas, enormes.

Certo dia, começou a chover, choveu muito, mais parecia um dilúvio. E todos os lugares começaram a alagar, pois a água chegou violentamente e foi engolindo tudo por onde passava. Os animais, desesperados, correram todos para o alto de uma montanha, onde se reuniram.

 A cobra grande, também chamada de Boiguaçu, que dormia tranquila em sua cova, foi obrigada a deixar sua moradia e também subiu a montanha. Quando chegou lá em cima e encontrou os outros animais, foi devorando-os um a um, porém só comia os olhos dos bichos.

 Começou a acontecer uma coisa fantástica: o corpo da cobra foi ficando transparente e luminoso, pois os olhos dos animais comidos continuaram brilhando. Os olhos da cobra ficaram muito maiores, imensos, parecia que soltava fogo pelos olhos, eram como duas grandes fornalhas . Foi quando o Boiguaçu se transformou em Boitatá!

 Boitatá recebeu um castigo pela sua malvadeza; foi obrigado a vigiar eternamente os campos, assustando os viajantes descuidados. Sua missão é proteger todos os campos e relvados contra a destruição e incêndios.

 “Aprendendo a ler e escrever textos, Língua Portuguesa” – Editora Ediouro. (Fragmento).

 

Atividades

1.  O texto “O misterioso Boitatá”, trata-se de:

a.(  ) uma Anedota (Narrativa produzida com o objetivo de motivar o riso.) 

b( X) uma Lenda (Narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.)

c.(  ) uma Fábula (Narrativa, em prosa ou verso, com personagens animais que agem como seres humanos)

d.(  )um  Apólogo (Narrativa  que tem como personagens os seres inanimados (que não tem vida, como ferramentas, objetos, etc...)

 

2. Pode-se concluir que o texto acima explica o surgimento de qual história?

a. (    )  De uma cobra imensa.

b. (    )  Do Boiguaçu.

c. (    )  Dos olhos da cobra.

d. ( X )  Do Boitatá.


3. Identifique o trecho do texto que “motivou” a história (desencadeou os fatos):

a. (   ) “Havia uma cobra imensa que dormia sossegada em sua cova.”

b. (  ) “Certo dia, começou a chover, choveu muito, mais parecia um dilúvio.”

c. ( X ) “E todos os lugares começaram a alagar […]”

d. (   ) “Os animais, desesperados, correram todos para o alto de uma montanha, onde se reuniram.

                      

4. Observando a narrativa, percebemos que quem nos apresenta a história é um:

a. (   ) narrador-personagem

b. ( X ) narrador-observador

c. (  ) narrador-personagem e também um narrador-observador.

d. (   ) narrador que  não é possível  ser identificado nem como  personagem, nem como observador.

 

5. No trecho, “[...] eram como duas grandes fornalhas.”, a palavra “como” introduz:  

a. (  X ) uma comparação

b. (    ) uma causa

c. (    ) uma conclusão

d. (    ) um exemplo


6. Na frase, “[...] pois a água chegou “violentamente “[...]”, o termo destacado indica:

a. (    )  o meio com que a água chegou.

b. (    )  o tempo com que a água chegou.

c. (    )  a intensidade com que a água chegou.

d. ( X  )  o modo com que a água chegou.

 


          

A Mãe-do-Ouro


    Em Rosário, às margens do rio Cuiabá, morava há muitos anos um mineiro ambicioso e cruel, cujos escravos eram obrigados a lhe entregar, todos os dias, uma certa porção de ouro.

    Um desses escravos, já velho, chamado de Pai Antônio, levou uma semana inteira sem encontrar um grão de ouro. Andava ele triste e cabisbaixo, pensando no castigo que ia sofrer, quando viu à sua frente uma linda mulher de cabelos loiros.

    Perguntou-lhe ela o motivo de sua tristeza, e o escravo contou-lhe o castigo que o esperava por não ter achado ouro. Disse-lhe então a bela mulher:

    _ Vai comprar, para mim, uma fita azul, vermelha e amarela, um pente e um espelho, pois vou ajudá-lo.

    O escravo velho arranjou, depressa, os objetos pedidos e os entregou à moça. Ela então lhe indicou um lugar onde havia muito ouro. O escravo apanhou a sua bateia e conseguiu recolher uma grande quantidade do precioso metal. Levou-a logo ao seu senhor, livrando-se, assim, do castigo que o esperava. A moça loira proibiu-o, porém, de revelar o lugar onde se encontrava a mina de ouro.

    Naturalmente, o senhor do escravo quis saber onde este achara tamanha quantidade de ouro. Mas Pai Antônio recusou-se a dizer o lugar e, por isso, foi cruelmente chicoteado. Todos os dias, ele recebia o mesmo castigo. Não podendo mais suportar tanto sofrimento, implorou à moça que o deixasse contar o segredo ao seu senhor.

    A moça, que era a Mãe-do-Ouro, protetora das minas, atendeu ao pedido de Pai Antônio. E mandou dizer ao dono do escravo que levasse vinte e dois escravos e cavasse a mina até o fundo. Os homens cumpriram as ordens da moça e acharam uma rica jazida de ouro com a forma de uma árvore. Eles cavaram, cavaram, mas não conseguiram chegar até ao fundo da mina.

    No dia seguinte, a moça disse ao velho que, depois do almoço, desse uma desculpa e se afastasse da mina. O escravo assim fez. O mineiro e os outros escravos continuaram cavando para ver se conseguiam retirar da terra o tronco de ouro com suas raízes.

    Abriram, para isso, um buraco enorme. De repente, tudo ruiu e os homens rolaram para o fundo da mina, sendo esmagados pela avalanche de terra que sobre eles caiu. Assim morreu o mineiro ambicioso e cruel. E Pai Antônio, graças à proteção da Mãe-do-Ouro, foi salvo e viveu mais de cem anos, tranquilo e feliz.

Miranda Santos, Theobaldo- Lendas e Mitos do Brasil – 

 

 

 

 7.  No trecho: “Em Rosário, às margens do rio Cuiabá, morava há muitos anos um mineiro ambicioso e cruel, cujos escravos eram obrigados a lhe entregar, todos os dias, uma certa porção de ouro.

O termo destacado substitui qual termo utilizado, anteriormente?  

a. (    )  Rosário

b. ( X )  mineiro ambicioso e cruel

c. (    )  escravos

d. (    )  rio Cuiabá

 

8. “Andava ele triste e cabisbaixo, pensando no castigo que ia sofrer, quando viu à sua frente uma linda mulher de cabelos loiros.”

Pode-se afirmar que os termos destacados são:

a. (   ) substantivos  (nomeiam todos os seres)

b. (   ) artigos ( acompanham o substantivo)

c. ( X ) adjetivos( atribui características ao substantivo)

d. (   ) verbos (desenvolvem a ação)


9. Qual das expressões, abaixo não transmite ideia de tempo?

a.( X   ) “Rosário, às margens do rio Cuiabá

b.(    ) “No dia seguinte”

c.(    ) “De repente”

d.(    ) “...levou uma semana inteira”


 10.  O escravo apanhou a sua bateia e conseguiu recolher uma grande quantidade do precioso metal.

 O termo "apanhou", no contexto da narrativa, tem o significado de:

a.  (    ) sofreu castigos físicos

b.  X ) pegou

c.  (    ) organizou

       d. (    ) esvaziou 



                GABARITO PARA ENVIAR PARA A PROFESSORA 





                                        Nome completo:
                         ______________________________
                                         6º: _______










                                      Feliz Dia das Crianças!!!!







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