Estamos de volta!!!!
De leituras envolventes e interpretações.
Escola Estadual Presidente Kennedy |
Aluno (a): Turma: 6º___ |
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Patrícia Bilotti |
Conteúdo: Lendas - Leituras e interpretações |
Aula: 1ª Mês: outubro Data: 07/10/2020 |
Orientações:
1°- Fazer o cabeçalho, conforme o exemplo acima.
2º- Fazer a leitura atenta dos textos e desenvolver as atividades (copiar as atividades no caderno, não é necessário copiar os textos, somente os títulos).
3º - Para finalizar, tire uma foto do gabarito e envia para a professora, até a próxima quinta-feira (07/10), às 18 horas. Depois desse prazo, não será mais válido, porque na sexta-feira (08/10), já é dia da correção. Ok?
O misterioso Boitatá
Havia uma cobra imensa que sossegada em sua cova. Para que conseguisse ver alguma coisa, precisava abrir muito os olhos. Dessa forma, suas pupilas ficaram dilatadas, enormes.
Certo dia, começou
a chover, choveu muito, mais parecia um dilúvio. E todos os lugares começaram a
alagar, pois a água chegou violentamente e foi engolindo tudo por onde passava.
Os animais, desesperados, correram todos para o alto de uma montanha, onde se
reuniram.
A cobra grande, também chamada de Boiguaçu,
que dormia tranquila em sua cova, foi obrigada a deixar sua moradia e também
subiu a montanha. Quando chegou lá em cima e encontrou os outros animais, foi
devorando-os um a um, porém só comia os olhos dos bichos.
Começou a acontecer uma coisa fantástica: o
corpo da cobra foi ficando transparente e luminoso, pois os olhos dos animais
comidos continuaram brilhando. Os olhos da cobra ficaram muito maiores,
imensos, parecia que soltava fogo pelos olhos, eram como duas grandes fornalhas . Foi quando o Boiguaçu se transformou em Boitatá!
Boitatá recebeu um castigo pela sua malvadeza;
foi obrigado a vigiar eternamente os campos, assustando os viajantes
descuidados. Sua missão é proteger todos os campos e relvados contra a
destruição e incêndios.
“Aprendendo a ler e escrever textos, Língua
Portuguesa” – Editora Ediouro. (Fragmento).
Atividades
1. O texto “O misterioso Boitatá”, trata-se de:
a.( ) uma Anedota (Narrativa produzida com o
objetivo de motivar o riso.)
b. ( X) uma Lenda (Narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.)
c.( ) uma Fábula (Narrativa, em prosa ou
verso, com personagens animais que agem como seres humanos)
d.( )um Apólogo (Narrativa que tem
como personagens os seres inanimados (que não tem vida, como ferramentas,
objetos, etc...)
2. Pode-se concluir que o texto acima explica o surgimento de qual história?
a. ( ) De
uma cobra imensa.
b. ( ) Do
Boiguaçu.
c. ( ) Dos
olhos da cobra.
d. ( X ) Do
Boitatá.
3. Identifique o trecho do texto que “motivou” a história (desencadeou os fatos):
a. ( ) “Havia
uma cobra imensa que dormia sossegada em sua cova.”
b. ( ) “Certo dia, começou a chover, choveu muito,
mais parecia um dilúvio.”
c. ( X ) “E todos os lugares começaram a alagar […]”
d. ( ) “Os
animais, desesperados, correram todos para o alto de uma montanha, onde se
reuniram.
4. Observando a narrativa, percebemos que quem nos apresenta a história é um:
a. (
) narrador-personagem
b. ( X ) narrador-observador
c. ( ) narrador-personagem e também um narrador-observador.
d. (
) narrador que não é possível ser identificado nem como personagem, nem como observador.
5. No trecho, “[...] eram como duas grandes
fornalhas.”, a palavra “como” introduz:
a. ( X ) uma comparação
b. (
) uma causa
c. (
) uma conclusão
d. (
) um exemplo
6. Na frase, “[...] pois a água chegou “violentamente “[...]”, o termo destacado indica:
a. ( ) o
meio com que a água chegou.
b. ( ) o
tempo com que a água chegou.
c. ( ) a
intensidade com que a água chegou.
d. ( X ) o modo com que a água chegou.
A Mãe-do-Ouro
Em Rosário, às margens do rio Cuiabá,
morava há muitos anos um mineiro ambicioso e cruel, cujos escravos eram
obrigados a lhe entregar, todos os dias, uma certa porção de ouro.
Um desses escravos, já
velho, chamado de Pai Antônio, levou uma semana inteira sem encontrar um grão
de ouro. Andava ele triste e cabisbaixo, pensando no castigo que ia sofrer,
quando viu à sua frente uma linda mulher de cabelos loiros.
Perguntou-lhe ela o
motivo de sua tristeza, e o escravo contou-lhe o castigo que o esperava por não
ter achado ouro. Disse-lhe então a bela mulher:
_ Vai comprar, para mim,
uma fita azul, vermelha e amarela, um pente e um espelho, pois vou ajudá-lo.
O escravo velho
arranjou, depressa, os objetos pedidos e os entregou à moça. Ela então lhe
indicou um lugar onde havia muito ouro. O escravo
apanhou a sua bateia e conseguiu recolher uma grande quantidade do precioso
metal. Levou-a logo ao seu senhor, livrando-se, assim, do castigo que o
esperava. A moça loira proibiu-o, porém, de revelar o lugar onde se encontrava
a mina de ouro.
Naturalmente, o senhor
do escravo quis saber onde este achara tamanha quantidade de ouro. Mas Pai
Antônio recusou-se a dizer o lugar e, por isso, foi cruelmente chicoteado.
Todos os dias, ele recebia o mesmo castigo. Não podendo mais suportar tanto
sofrimento, implorou à moça que o deixasse contar o segredo ao seu senhor.
A moça, que era a
Mãe-do-Ouro, protetora das minas, atendeu ao pedido de Pai Antônio. E mandou
dizer ao dono do escravo que levasse vinte e dois escravos e cavasse a mina até
o fundo. Os homens cumpriram as ordens da moça e acharam uma rica jazida de
ouro com a forma de uma árvore. Eles cavaram, cavaram, mas não conseguiram
chegar até ao fundo da mina.
No dia seguinte, a moça
disse ao velho que, depois do almoço, desse uma desculpa e se afastasse da
mina. O escravo assim fez. O mineiro e os outros escravos continuaram cavando
para ver se conseguiam retirar da terra o tronco de ouro com suas raízes.
Abriram, para isso, um
buraco enorme. De repente, tudo ruiu e os homens rolaram para o fundo da mina,
sendo esmagados pela avalanche de terra que sobre eles caiu. Assim morreu o
mineiro ambicioso e cruel. E Pai Antônio, graças à proteção da Mãe-do-Ouro, foi
salvo e viveu mais de cem anos, tranquilo e feliz.
Miranda Santos, Theobaldo-
Lendas e Mitos do Brasil –
7. No trecho: “Em Rosário, às
margens do rio Cuiabá, morava há muitos anos um mineiro ambicioso e cruel,
cujos escravos eram obrigados a lhe entregar, todos os dias, uma
certa porção de ouro.
O termo destacado substitui qual termo
utilizado, anteriormente?
a. (
) Rosário
b. ( X ) mineiro ambicioso e cruel
c. (
) escravos
d. (
) rio Cuiabá
8. “Andava ele triste e cabisbaixo, pensando no castigo que ia sofrer, quando viu à sua frente uma linda mulher de cabelos loiros.”
Pode-se afirmar que os termos
destacados são:
a. (
) substantivos (nomeiam todos os seres)
b. (
) artigos ( acompanham o
substantivo)
c. ( X ) adjetivos( atribui características ao substantivo)
d. ( ) verbos (desenvolvem a ação)
9. Qual das expressões, abaixo não transmite ideia de tempo?
a.( X ) “Rosário, às margens do rio Cuiabá “
b.( ) “No dia seguinte”
c.( ) “De repente”
d.( ) “...levou uma semana inteira”
10. O escravo apanhou a sua bateia e conseguiu recolher uma grande quantidade do precioso metal.
O termo "apanhou", no contexto da narrativa, tem o significado de:
a. ( ) sofreu
castigos físicos
b. ( X ) pegou
c. ( ) organizou